sábado, setembro 17, 2005

Pûblicidád ó chéf!



A publicidade é um fenómeno muito capitalista e nos dias de hoje é tudo o que se vê. Seja de empresas tipo netcabo que gastam mais dinheiro mensalmente em anúncios que anualmente em melhoramento do serviço, seja o teste da brancura do Xau. No entanto a publicidade também se pode manifestar de uma forma muito chata e irritante. Ainda hoje fui brutalmente arrancado das minhas quintas pacíficas e tranquilas pela campainha de casa. Até lá, tudo bem. É para isso que a temos, quando há alguém lá fora, querendo entrar para visitar outra pessoa ela serve o seu propósito. Mas hoje estive perto de ser preso por múltiplas agressões com armas e espancamento.

Não é que quando pergunto quem lá está oiço um eco colectivo de “Quem é?” de todos os vizinhos do prédio no aparelho de comunicação. Publicidade foi a resposta que quase me induziu em estado amok. Aquele estado em qual os olhos se esbugalham e procuram as armas mais próximas para infligir o máximo de dor no causador deste estado.

Não é que o bixo que andava a distribuir publicidade tocou para todos os botões, que nem uma criança hiperactiva completamente dopada em açúcar tem que tocar em tudo, para o deixarem entrar afim de ele poder por uma quantidade imensurável de papeis inúteis nas caixas de correio. Sim, é inútil! Não me ensina nada, não me oferece nada, não o posso usar para escrever coisas em cima e também não posso utilizar como substituto para quando faltar o papel higiénico.

Ou seja, só vai entupir a minha caixa de correio para quando houver cartas e postais para mim, não terem mais espaço e eu ter que depois ir levantar aos correios. Claro que seria uma desculpa ideal, caso funcionasse, para não pagar as contas que também têm sempre mas sempre espaço. Só aquilo que nós queremos receber é que não entra por causa dos milhões de flyers de supermercados ou companhias telefónicas.

Pior que os bixos que distribuem os folhetos são sem duvida os vendedores de porta em porta. Quer para o telefone, para a Internet ou para o aspirador mais potente do mercado o Modus Operandi é sempre o mesmo: Tocam à porta até alguém atender e depois com um sorriso desbobinam as tangas todas que lhes alimentaram durante a formação para a pessoa completamente insuspeita e apanhada por surpresa. Melhor ainda é quando não há interesse por parte da pessoa e os vendedores ficam com cara de poucos amigos. Se queres que eu sorria outra vez tens que comprar a bodega de qual me estou a tentar livrar.

O pai já vai! Vai tu primeiro que já lá vou ter ok?

Infelizmente, sou daquelas pessoas que assim que acorda não consegue imediatamente voltar a dormir. Ora temos um problema! Ou arranjava solução ou então iria parar eventualmente à choldra por agressão ou homicídio.

Como tal criei a imagem que podem ver em cima do texto para se colar na porta do prédio, claro que o botão da minha casa agora lê: Se tocas e não te conheço, morres!!!

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