sexta-feira, setembro 30, 2005

Star Wars: As Legistlaturas



Há tanta coisa para contar e tão pouco tempo para assentar tudo em palavras que também nunca ninguém irá ler mas se paro de remar contra a maré morro como os tubarões.

Para começar temos a grande e aguardada longa metragem em sequela do grande George Lucas, desta vez em território luso. Sim! O regresso da judia! A estrela do filme é interpretada por Fátima Felgueiras, após ausência de pouco mais de 2 anos no BRAZIUU cara! Bem gostava eu de ter férias de 2 anos e tal e não me importava nada de ficar lá pelo brasil onde as caipirinhas e o tabaco me saem mais barato que uma bica... Claro que o facto de se ter ausentado durante um processo de fraude e ter voltado para dar início a uma campanha eleitoral parece ter escapado aqui algures. Que o nosso sistema judicial também não bate bem não é novidade, mas o povinho lá do sítio é que me faz confusão. Foi-lhes roubado dinheiro do bolso e mesmo assim querem ir dar um beijinho à menina Felgueiras e apoiar na campanha autárquica para que ela possa continuar a roubar... tem que haver condições para a pobre coitada.

Mas ridículo mesmo é o desenlace político do nosso país. Mário Soares saiu do seu sarcófago e com 200 anos de idade candidata-se novamente á presidência contra o seu arqui-inimigo o Cavaco. Tendo em conta que os nossos problemas passam muito pela Economia soa-me bem ter lá um entendido na matéria em vez de um boneco com fios tipo Socrates ou um tetravô. Mas esperem, o advogado do bibi também quer ser Perlsidente da Junta ou será da república? Cada dia o homem se lembra de uma barbaridade a fazer, e em vez de reflectir, fá-la. Começou por ser expulso da tal empresa de estafetas à força, tudo filmado claro, para depois ir à Madeira procurar o apoio de João Jardim. Limão!

Amigo filo-pedófilo, mesmo que a Madeira em peso, e até lá podem meter os açores, vote em ti, continuas com 0,1% dos votos e para alem disso, tenho a certeza que o povo português ainda não bebeu Malibu suficiente para te meterem num cargo publico político... espero eu......

Claro que os autarcas da corrida para a câmara de Lisboa não dão melhor exemplo... Quando dois empregados públicos dizem em televisão nacional durante o prime time que não confiam um no outro esperam que o povo confie e os meta lá. É impressão minha ou andam alguns paradoxos aí no ar?

Isto tudo encaixa na minha teoria como lentamente, mas de forma bem certeira tudo tá a ficar maluco. Desde que não façam tipo Bush que deixa o pessoal morrer sem se borrifar para depois aparecer com um sorriso nos discursos que seguem qualquer catástrofe (Sempre a sorrir aquele gajo, pode morrer metade do país que ele continua sempre com um smile ).

Claro que nós também podemos ter essa sorte dos americanos, é só preciso meter o advogado do bibi, com o próprio bibi à frente do ministério da educação, a fátima felgueiras na economia e o carlos cruz na justiça. É festa de arromba! Estamos estupidificados ao ponto dos americanos? Só os votos o dirão....

quarta-feira, setembro 28, 2005

Viva a cocaína!!!!!!!



Doi-me o estômago... em junção com o título deste post, o mais provável é saltitarem para conclusões percepitadas quanto ao meu estado de saùde. Não fiquem, sempre ouvi que rir faz bem e o que eu me ri ao ver isto foi em tão grande dose que não preciso de me rir durante os próximos 2 anos assim podendo envergar no passatempo favorito da menina Daniela. Com um simples olhar fazer os bebés chorarem e se os pais se meterem são igualmente alvos do mesmo olhar.

4-3 Baby!

As caraíbas



Quando vejo anúncios televisivos tenho sempre na minha cabeça a versão realista a decorrer. Começando então a exposição contínua das verdades dentro dos anúncios começamos com o do Malibu.

“Se nas Caraíbas levassem a vida tão a sério como nós, nunca tinham inventado Malibu, Malibu ananás, Malibu Pessego, Malibu laranja, Malibu whatever. “

É claro que eles não levam a vida a sério, honestamente, quem é que vai misturar uma bebida de coco com outras frutas? Não é já enjoativo suficiente? Tenho a certeza que nas caraíbas nem lhe tocam, fazem-no para o pessoal sem palato lá nos Europa, eles bebem qualquer coisa... olha meu, Malibu Atum! Granda ideia pá! Lá em Inglaterra certamente faremos milhões com isto!

Estas ideias geniais só podem sair de cabecinhas completamente carcomidas, seja de consumo regular de drogas, seja de deprivação de oxigénio à nascença. De qualquer forma é de imaginar qual a próxima invenção dos uber-produtivos caribienses para que percamos mais neurónios, para estarmos aptos a consumir a próxima invenção genial deles.

Can you hear me now?

segunda-feira, setembro 19, 2005

Psycho Psychoooo



Em tempos de preparação para o Festival do Sudoeste deste ano, tive que inevitávelmente recordar-me da primeira edição, única a qual fui até agora. A primeira coisa que me vem à cabeça, são as peripécias que lá aconteceram. Desde jambés a tocarem non-stop no sítio onde era suposto se estar a dormir, pessoal bebado a cair mesmo em cima da tenda de forma a acordar quem demorou duas horas a adormeçer lá está dentro ou fossem aquelas pobres almas à procura da Elsa que com tanto prazer aterrorizámos berrando Oh Elsa de volta.

Pois é meninos, a moda da Elsa nasceu apenas da vontade de espalhar o terror. E não é que vários anos depois vejo que ainda não encontraram a chavala. Até na televisão chamam pela Elsa e ela não apareçe. Espero viver até ao dia em que alguem berrar Oh Elsa e ela se apresentar e perguntar o que se passa. Quer dizer, tanta gente à procura dela e nada se sabe. Faz lembrar a "Runaway Bride" ( Noiva foragida , americana só podia, que para não se ter que casar com um gajo qualquer atravesou quase o país de autocarro. Claro que isto não chegava, então inventou que tinha sido raptada e a polícia andou à procura e sabe-se lá por qual milagre a policia encontrou o que procurava: A noiva supostamente raptada a tentar fugir do noivo.

Pessoalmente tenho é pena pelo noivo, que mesmo após o retorno da sua amada continuo u a querer casar com ela. Tenho pena porque ele teve o azar de se meter com uma "Psycho Bitch". Este fenómeno é cada vez mais popular hoje em dia, e cada vez mais se encontram mais espécimens disfarçados de todas as formas possiveis. Disseram-me que em Portugal deve haver 3 mulheres para cada homem, o que comparado com o ratio de 20-1 do Brasil não é nada. No entanto esta nova categoria de mulher, com caracteristicas de psycho ( tendo reacções incompreensiveis, sem sentido ou nexo por ex ) e bitch (acho que não preciso explicar este). Aínda sou jovem, mas já tive pelo menos duas experiências mais intensas com portadoras deste fenómeno.

Claro que pensei que depois da primeira não me enfiava noutra, conhecendo os sinais, mas para meu desalento parece haver vários tipos destes animais cujo comportamento varia consoante a especie. Assim que os tiver definidos, podem ir comprar o livro às bancas.

Então a noiva furagida foi encontrada, de olhos extremamente esbugalhados, com uma toalha às cores pela cabeça numa tentativa falhada de esconder os seus olhos esbugalhados do tamanho de bolas de golfe. Entretanto vai a tribunal etc por falsas declarações E vai escrever um livro. Era o que queriamos! Um livro de uma psycho bitch a falar da sua psycho-life, contar os seus psycho problemas e a fazer de psycho-conta que não tem nada a haver com ela.

Vai na volta a moda começou em Portugal e as pessoas que procuravam a Elsa eram amigos do noivo da Elsa. Deviam andar à procura dela para a arrastarem para a Igreja.

sábado, setembro 17, 2005

Pûblicidád ó chéf!



A publicidade é um fenómeno muito capitalista e nos dias de hoje é tudo o que se vê. Seja de empresas tipo netcabo que gastam mais dinheiro mensalmente em anúncios que anualmente em melhoramento do serviço, seja o teste da brancura do Xau. No entanto a publicidade também se pode manifestar de uma forma muito chata e irritante. Ainda hoje fui brutalmente arrancado das minhas quintas pacíficas e tranquilas pela campainha de casa. Até lá, tudo bem. É para isso que a temos, quando há alguém lá fora, querendo entrar para visitar outra pessoa ela serve o seu propósito. Mas hoje estive perto de ser preso por múltiplas agressões com armas e espancamento.

Não é que quando pergunto quem lá está oiço um eco colectivo de “Quem é?” de todos os vizinhos do prédio no aparelho de comunicação. Publicidade foi a resposta que quase me induziu em estado amok. Aquele estado em qual os olhos se esbugalham e procuram as armas mais próximas para infligir o máximo de dor no causador deste estado.

Não é que o bixo que andava a distribuir publicidade tocou para todos os botões, que nem uma criança hiperactiva completamente dopada em açúcar tem que tocar em tudo, para o deixarem entrar afim de ele poder por uma quantidade imensurável de papeis inúteis nas caixas de correio. Sim, é inútil! Não me ensina nada, não me oferece nada, não o posso usar para escrever coisas em cima e também não posso utilizar como substituto para quando faltar o papel higiénico.

Ou seja, só vai entupir a minha caixa de correio para quando houver cartas e postais para mim, não terem mais espaço e eu ter que depois ir levantar aos correios. Claro que seria uma desculpa ideal, caso funcionasse, para não pagar as contas que também têm sempre mas sempre espaço. Só aquilo que nós queremos receber é que não entra por causa dos milhões de flyers de supermercados ou companhias telefónicas.

Pior que os bixos que distribuem os folhetos são sem duvida os vendedores de porta em porta. Quer para o telefone, para a Internet ou para o aspirador mais potente do mercado o Modus Operandi é sempre o mesmo: Tocam à porta até alguém atender e depois com um sorriso desbobinam as tangas todas que lhes alimentaram durante a formação para a pessoa completamente insuspeita e apanhada por surpresa. Melhor ainda é quando não há interesse por parte da pessoa e os vendedores ficam com cara de poucos amigos. Se queres que eu sorria outra vez tens que comprar a bodega de qual me estou a tentar livrar.

O pai já vai! Vai tu primeiro que já lá vou ter ok?

Infelizmente, sou daquelas pessoas que assim que acorda não consegue imediatamente voltar a dormir. Ora temos um problema! Ou arranjava solução ou então iria parar eventualmente à choldra por agressão ou homicídio.

Como tal criei a imagem que podem ver em cima do texto para se colar na porta do prédio, claro que o botão da minha casa agora lê: Se tocas e não te conheço, morres!!!

sexta-feira, setembro 16, 2005

Super Leite


Sinceramente algo está diferente de quando eu era criança. Na altura éramos amamentados com o leite da nossa mãe ou aquele que vem em latas. Hoje em dia certamente será diferente porque os putos cada vez mais crescem mais e mais rapidamente. Cada vez mais altos, fisicamente maduros numa idade mais tenra de quando éramos nós.

Ainda há uns dias fui sair com uns amigos e houve uma rapariga que meteu conversa comigo. Quando a vi, estimei 22 – 23 anos. Após alguma conversa havia uma pergunta que me vinha constantemente à cabeça. Pouco depois lá o perguntei: “ Que idade tens? “. Nesta situação quando me perguntam quantos anos lhes dou, dou apenas meia volta porque já sei que se trata de uma criancinha menor de idade. No entanto esta nem se meteu com brincadeiras e disse 15. Choque! Como é que uma rapariga de 15 aninhos tem um corpo com as medidas da Jessica Alba? Quando eu tinha aquela idade, as raparigas mais se assemelhavam a rapazes e não a mulheres. Chamávamo-lhes carinhosamente Tábuas de engomar ou de surf devido aos atributos peitorais ou falta deles.

Hoje em dia já com 13 anos as miúdas usam duplo D como a Pamela e vestem-se como strippers. Como se não fosse suficiente estão mais frescos os putos. Nunca me passaria pela cabeça com aquela idade meter-me em broncas com pessoal mais velho mas estes até o procuram. Nesse aspecto estão mais estúpidos porque levam, secalhar um efeito secundário do Super-Leite. Então elas metem-se com qualquer gajo à descarada que nós até ficamos sem saber o que fazer. Aliás, que raio de pais são estes que deixam as filhas sair assim e para estes sítios? Novamente, deriva do efeito secundário nas miúdas uma libido super activa e sob-desenvolvida.

Por um lado os putos divertem-se mais e em algumas alturas dou por mim a pensar: “Mas porque é que eu não tenho menos 7 anos sabendo o que sei hoje?”
Por outro lado, mais difícil será sentirem os prazeres de uma relação monogámica.
No entanto, quem é que precisa de monogamia quando podem ter sexo louco diariamente com parceiras diferentes, giras e bem feitas?

Tens lume?


Num post anterior falei sobre os fumadores do SG Crava e hoje chega o momento de adereçar outro problema relacionado com o consumo desta droga que é o tabaco.

Na nossa sociedade, e entre colegas toxico-dependentes há sempre a possibilidade de contactar o outro sexo através da pergunta relativamente ao isqueiro. Isto é a única coisa positiva que vejo com este instrumento. De resto só serve para ser perdido, posto no bolso por distracção , posto no bolso por cleptomaníacos ou posto no bolso por alguém que imediatamente reclama o direito de propriedade.

Tendo aprendido estas coisas por experiências várias comprei isqueiros com as cores mais tonis possíveis imagináveis para que quando chegasse à altura de o tirarem do bolso e olharem para ele, sem hesitarem me devolvessem o MEU isqueiro. E mesmo quando alguém tentava, metendo a mão no bolso e dizendo ao mesmo tempo: “Não, este bic...”, depois olhavam para o isqueiro, “cor de rosa com bolinhas amarelas???, ahmm é meu...” era possível reave-lo.

Até aqui a teoria funcionou, mas quando confrontado com raparigas, o problema ainda é pior, porque se há alguma verdade neste mundo é que elas escolhem os isqueiros mais irreais que existem e são bem capazes de reclamar propriedade sobre o maior atentado à moda isqueirina que acabaram de meter no bolso.

E assim fico eu reduzido a uma caixa de fósforos que ninguém reclama como seu por ser o terror!

Por amor ao vício, se pedem lume não fiquem com o isqueiro também!

quinta-feira, setembro 15, 2005

Geração Rasca já foi...

Eu ainda sou do tempo em que uma televisão LCD com quarenta polegadas só custava cem escudos. Nessa altura diziam que fazia parte da Geração Rasca! Se bem que nunca entendi o porque de algo tão depreciativo para com a minha geração tenho que reiterar esse rótulo e corrigi-lo. Podem-nos chamar de rasca mas nós sabemos melhor e para prova-lo revelarei o nosso verdadeiro nome mais adiante.

Antigamente, quando se podia comprar um bilhete de metro por 20 cêntimos ( leia-se 40 escudos ) e beber um café por ainda menos os jovens ao chegarem à maioridade eram confrontados com uma decisão. Saio ou não de casa? A grande maioria saiu de casa e aterrou na vida real tendo que trabalhar que nem cães para poderem comportar os custos. Apenas foram, porque havia um grande argumento contra ficarem na casa dos progenitores: Não podiam dar as quecas com as namoradas à vontade! Logo, toca a arranjar uma barraca para lá viver. E assim se dava a entrada na vida real, de facto unicamente propulsionado por esse facto incontornável, pensavam eles, acarretando com custos de comida e manutenção de uma casa sem contar com o tempo aí gasto.

Mas depois chegaram as novas gerações, que confrontados com factos económico-sociais mais complicados que os dos seus antecessores se viram forçados a pensar melhor na altura da tal decisão. E eis que a nova geração marcou a diferença, tendo encontrado uma alternativa.

Um jovem que até esse momento ficava a viver com os pais era considerado uma imensidão de coisas negativas. Hoje, pretendo-vos desmistificar a razão por qual cada vez mais jovens ficam durante muito mais tempo com os pais.

Em casa comem a comida que é boa e não custa. Em casa podem dormir, tomar banho e tudo que precisam excepto satisfazer uma necessidade biológica. Ora, se assim é, faz-se como os homens durante a sua crise de meia idade e vai-se ao hotel! Assim nasce a geração Ibis, evoluindo a forma de pensar dos nossos dias. Seja o hotel usado Ibis ou um de uma estrela no bairro alto, o necessário está lá. Com ou sem “ fenêtre “ tem sempre uma cama e uma casa de banho. Os custos são bem menores que comprar ou viver fora do covil. Mão à palmatória, mas também não é tudo mel...

Serão giros os percalços de alguns rapazes cujo nome já está na base de dados do hotel e a rapariga com quem estão se pergunta pelo porquê. Fica desde já esta pequena referência para futuros utilizadores deste tipo de serviços, usem nomes diferentes.

terça-feira, setembro 13, 2005

Estupidade em força!

Tenho todo o prazer de anunciar que este blog passará a ser editado por mais alguem. Mas não se enganem. Não é apenas alguem, trata-se da senhora cuja visão e humor negro complementa os meus balbucios. Preparem-se porque agora é que a estupidade vai bater na ventoinha.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Uma aventura...



Em porto covo.

O nascer do sol anunciou azar e penúria para esse dia em qual o grupo tudo menos exclusivo dos 3 D’s constituído por Damo S, Damo N, Damo M e Damo K, envergou na maratona de filmes que foi a aventura de Porto Covo.

O festival cinematográfico começou com uma película de hora e meia sobre como sair da forma mais lenta de Lisboa. Envolveu troca de carro, acerto do relógio do automóvel, reunião do grupo.

A viagem correu excepcionalmente bem, podendo ser comparável com o silêncio que antecede as mais terríveis tempestades.

O local do acampamento escolhido para os felizes viajantes encontrava-se perto de Porto Covo numa praia escondida e reclusa perfeita para cenário dos seguintes episódios.

Tomar nota mental: Até os jipes têm dificuldades na areia, um comercial então é o fim .

O Damo N que até esse momento se tinha revelado como excepcional condutor não terá feito tal nota mental e encalhou, aliás, enterrou a parte da frente do carro na areia causando então o pânico entre os damos. Pensemos nisso mais logo concordaram e foram montar o acampamento. Ao se aperceberem que o sol não ia iluminar o céu à noite iniciaram outra aventura, esta chamada aventura fogueira.

Sendo o Damo M o único possuidor do conhecimento ancestral de como fazer uma fogueira iniciou uma busca por madeira pela praia. Depois das devidas precauções terem sido tomadas, houve várias tentativas para dar vida à fogueira. A primeira finalizou a vida de uma lata de desodorizante e obteve poucos resultados práticos para alem do aroma agradável permanecente no ar. Métodos mais drásticos teriam que ser implementados, meia garrafa de bacardi foi sacrificada para que houvesse luz no meio do nada. Quando essa metade fracassou, o grupo não estava disposto a sacrificar mais em prol da luz e contentou-se com a claridade dos telemóveis.

Antes que pudessem relaxar e comemorar o seu esforço com uma cerveja tiveram que mudar o acampamento para outro sítio. Felizmente um ukranianiano freskovia tratou de desencalhar o nosso transporte para irmos para uma praia mais abastada de luz e menos de vento.

Quando voltaram a acordar dos abusos cometidos na noite, deram por si no meio da praia grande com o sol a brilhar e as ondas a baterem. Fumado o cigarrinho de bom dia repararam nos três agentes bóbós (GNR) que para eles se dirigiam. Damo M, entendedor das leis iniciou o diálogo com a mona que lhe transmitiu a proibíção de acampamento em local público e de bom grado ofereceram um autozito ao clube dos damos.


Após algumas horas a negra da fome começou a anunciar a necessidade de ingerir alimento para alem dos líquidos até lá consumidos. E é nestas situações que o Tuga sai sempre por cima. Independentemente das condições disponíveis quando há fome o tuga arranja comida, nem que seja matando um cão da rua.

Felizmente, o grupo 3D apenas come cães com pedigree e não apenas qualquer rafeiro, sendo assim forneceram-se no supermercado local com carne, pão, acendalhas e carvão. Sai uma bifana! E já estamos prontos para outra.

Claro que dizendo isto é mais que óbvio que houve seguimento do nosso karma até lá bastante preocupante.

Na segunda praia reclusa visitada pelos viajantes , o Damo K após passar pelas brasas acordou com um par de calças molhadas. Neste ponto até o autor se recusa a pensar sobre a origem da nódoa. Ignorance is bliss!

O Damo N optou por apenas atestar 5 euros antes de sair de porto covo, sendo a próxima estação de serviço a 100 km dali. Tendo saído de porto covo os damos entraram em modo económico. Dando gás apenas até às 20.000 rotações, descendo em ponto morto e outras trapaças para esticar a gasosa, não fossemos ter que empurrar o carro durante horas ou andar quilómetros à procura de mais combustível.

Quando há falta de ocupação para entreter os viajantes durante uma viagem cria-se formas onde nunca essas formas existiram. Havia outro carro juntamente com o nosso a cumprir limites de velocidade que nos ultrapassava e era ultrapassado sempre com muitas gesticulações à mistura sempre bem divertidos. Quando os damos deram conta de si havia uma fila de uns 200 carros a penarem com o traço contínuo e a falta de velocidade dos dois carros fronteiros que se entretiam em brincadeiras causando uma fila interminável.

Tudo estava a correr bem pelos cálculos feitos até lá relativamente à gasolina até ao momento que eles depararem com uma massiva fila de transito. As contas já começavam a bater mal e o desespero e receio da necessidade eventual de empurrar um carro por quilómetros instalou-se. Não é que uns mil carros decidiram abrandar ao passarem ao lado de um veículo sinistrado e olhar.

Todos já sabemos que os tugas assim são, mas continua-me a fazer impressão como as pessoas automaticamente abrandam quando há um acidente, não para aumentar a segurança rodoviária, mas sim para dar a espreitadela, mandar a boca e continuar convencido que tal coisa nunca lhe acontecerá. Pois a esses tonís que não têm mais nada que fazer na vida senão lixar as contas a quem tá a andar a vapores da gasolina desejo o mesmo acidente só para não se armarem em espertos. E eventualmente o 3D bólide passará por ele com caras sorridentes e mãos fazendo o sinal universal do TOMA Lá!

quinta-feira, setembro 08, 2005

Afinal aínda era mais óbvio...

Pela primeira vez da longa existência deste blog ( cof cof ) vejo-me forçado a escrever este desmentido. No post anterior falei de um Esquadrão Q. Após ter voltado das férias vi que afinal é o Esquadrão G. Sim, G de Gato. Na altura quando ouvi, estive em dúvida entre o Q e o G, mas pensei que Esquadrão G era demasiado óbvio e tão fácil de gozar que nem entrei por aí e atribuí mais dignidade à estação de televisão.

Que surpresa, não a têm, o que me leva à conclusão que fiz nesse post: Quanto mais barraca, melhor! Estou ansioso por uma época minimalista....