sexta-feira, julho 29, 2005

Arranja-me um cigarrito

Ontem de manhã como já é hábito, fui comprar o meu maço de cigarros após ter estado uns 10 minutos a juntar troquinhos para perfazer a quantia necessária. Sim, é o fim do mês... . Conseguida essa proeza fui à minha vida. Estava eu então na rua à espera de um amigo, quando decidi fumar um cigarro. Apenas me apercebi da gravidade da minha decisão pouco depois de o ter começado a fumar. Não é que nem duas passas dei, que me aparece uma personagem à frente com um sorriso e diz: Arranja aí um cigarrito.

Pus-me a pensar: Eu pago 50 paus por cada um, e apenas tenho este maço até ao fim do mês e para além disso não me lembro deste bixo alguma vez me ter dado alguma coisa.

Então fazendo o movimento universal de não com a cabeça disse-lhe que eu não dava para todos. A cara dele mudou em dois tempos e foi-se embora muito chateado comigo.

Ora, não é que passado 30 segundos apareçe outro. Desta vez disse que era o último e novamente o begger foi-se embora com cara de quem tinha perdido toda a família. Claro que nunca seria nada fora do comum se não apareçesse o terceiro a pedir, a qual dei a ponta para nem me chatear mais.

Conclusão: Se fumam na via pública, serão invevitávelmente abordados por várias pessoas que julgam ter o direito a um cigarro vosso.

Não tarda nada nem uma pastilha se vai poder mastigar na rua sem que 3 ou 4 nos peçam uma. Aliás, onde é que começou toda esta mania de abordar pessoas estranhas e pedir alguma coisa? Eu não te conheço de lado nenhum nem tu a mim, mas eu agora vou esperar que tu me dês a cena que te peço, senão eu fico chateado.

Não tarda nada, nem numa esplanada se pode estar, sem que alguem passe e nos peça um bocado da tosta mista e do café, só porque sim.

Tendo isto em conta decidi fazer um bocado de serviço público e por-vos aqui algumas coisas que podem responder caso a necessidade de acender um cigarro na rua seja forte demais para resistir:

- Só tenho de mentol.
- Só se me deres um também.
- Também cravei a um bacano ( Esta permite uma identificação com o begger que o faz ir-se embora sem ser de trombas )
- Só tenho este e herpes.
- São 50 cêntimos por favor, quer factura?
- Estão a dá-los ali na esquina, despacha-te que aínda te dão um maço.

Esta última é a minha favorita, aínda para ser testada, visto que tem características terroristas.

3 comentários:

Anónimo disse...

Realmente o amigo mtz tem razao. Tambem ja' me aconteceu inumeras vezes na maior parte das vezes q vou a fumar e aparece algum crava digo sempre q nao tenho tabaco, ate' jha cheguei ao cumulo de ir na rua aabrir um maço de tabaco e dizer q nao tinha tabaco, mas realmente esses cravas so' merecem tratamentos deste genero.
quote of tha day : " DESPRESEM OS CRAVAS "

Unknown disse...

Grande Fred!! Adorei este texto!!! Sinto exactamente o mesmo que tu, e tu conseguiste passa-lo muito bem para letrinhas!!! Um abraço!! João Franco

Anónimo disse...

caro jovem, permita-me um conselho de quem ja anda nos fumos ha muito tempo: procure nos seus familiares alguem mto mto velho que tenha fumado imensamente durante a sua vida e tenha maços de reserva escondidos. garanto-lhe que e fantastico e resulta sempre:
1. os maços estao mais que velhos logo, o tabaco esta podre
2. nao o fume; guarde.
3. ofereça-o a arrumadores de carros em vez das moedinhas ou aos comuns beggers de que tanto se queixa.
4. duvido que lhe voltem a pedir alguma coisa.
5. acredito sinceramente que eles morrem porque deixei de ver alguns dos meus beggers de eleiçao.
6. ou foi o tabaco ou foi a SIDA
se precidsar de mais conselhos imensamente uteis como este, esteja a disposiçao para me contactar. tenho a certeza que logo com as primeiras linhas reconheceu o meu estilo terrorista.
saudaçoes